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A tecnologia biométrica, como o reconhecimento facial e a impressão digital, representa um grande avanço na segurança de transações financeiras. No entanto, criminosos desenvolveram métodos sofisticados para burlar esses sistemas, criando uma nova modalidade de fraude conhecida como golpe da biometria. Essa fraude explora a confiança do usuário na tecnologia para obter acesso a contas e contratar serviços.
Esses golpes ocorrem de várias formas, sendo a mais comum a de engenharia social. Fraudadores se passam por funcionários de bancos ou empresas e solicitam uma “prova de vida” ou “validação de cadastro” por meio de uma selfie ou videochamada. Com essa imagem, eles conseguem validar operações financeiras em nome da vítima, como a contratação de empréstimos e a realização de transferências.
Há ainda, o envio de brindes falsos ou até mesmo do falso oficial de justiça.
O impacto na vida da vítima é imediato e devastador. De um momento para o outro, a pessoa descobre dívidas que nunca contraiu e vê o saldo de sua conta bancária desaparecer. O prejuízo financeiro é frequentemente acompanhado por uma enorme dificuldade em provar a fraude perante as instituições, que inicialmente podem tratar o caso como uma transação legítima validada por biometria.
Além do dano material, o abalo psicológico é profundo. A vítima se sente invadida, insegura e impotente, perdendo a confiança em sistemas projetados para protegê-la. A burocracia para contestar as operações fraudulentas, registrar boletins de ocorrência e limpar o nome gera um desgaste emocional e um estresse que afetam todas as áreas de sua vida.
É fundamental entender que a responsabilidade pela segurança dos sistemas é das instituições financeiras. Elas devem garantir que suas tecnologias de biometria não possuam falhas que permitam tais fraudes. Contudo, provar que a validação foi obtida de maneira ilícita exige uma análise técnica e jurídica detalhada, com a apresentação de todas as provas disponíveis.
Por essa razão, a orientação de um advogado especialista é indispensável. Um profissional qualificado saberá como agir para notificar o banco, solicitar o cancelamento das transações e ingressar com uma ação judicial, se necessário, buscando a reparação dos danos materiais e morais. Cada detalhe, como os protocolos de segurança do banco e a forma de abordagem do fraudador, é crucial para o sucesso do caso.
Para entender mais sobre como se proteger e quais são seus direitos, assista ao vídeo completo. Siga nosso perfil para se manter sempre informado.
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Este conteúdo tem caráter meramente informativo. Para orientação adequada ao seu caso específico, procure um advogado especializado em fraudes bancárias e proteção de dados pessoais.
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Por Alexandre Berthe Pinto
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Importante: É sempre aconselhável ao interessado que procure orientação técnica específica com o profissional de sua confiança para análise do caso concreto. As informações aqui contidas, são genéricas e não dispensam a consulta com o advogado de confiança.