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O problema do lixo nos condomínios residenciais

O lixo é um problema mundial e afeta também os condomínios. E um conjunto de fatores como, ausência de norma sobre coleta seletiva, informação cultural do povo, local de armazenagem, custos e outros contribuem consideravelmente para que o problema da destinação do lixo faça parte do cotidiano da vida condominial.

Outrossim, até em decorrência da ausência de normas e de uma ação efetiva do Governo Municipal, várias cidades brasileiras enfrentam problema quando o assunto é a coleta seletiva de lixos, portanto, infelizmente, é necessário uma atuação mais ativa do condomínio que objetivar resolver o problema da destinação correta do lixo, focado em questões ambientais e até econômicas.

Primeiramente, é necessário romper paradigmas culturais de que os custos normalmente necessários para implantação de uma regra de coleta seletiva bem elaborada em um condomínio seja considerado como gastos e não investimentos. Isso porque, o valor inicialmente dispensado retorna para o bem do próprio condomínio, seja no exercício de cidadania preservando o meio ambiente e, em alguns casos, até mesmo com a venda do próprio lixo.

Porém, nenhuma ação terá sucesso sem que ocorra o envolvimento de toda comunidade condominial, é preciso boa vontade dos condôminos, que deverão separar os lixos residenciais de acordo com sua classificação (orgânicos, metais, papeis etc.), posteriormente é preciso que exista por parte do condomínio uma regra para realização da própria coleta.

Uma situação que é um pouco prejudicial para uma ação efetiva é decorrente da mentalidade de que muitos condôminos possuem sobre a comodidade da vida condominial. Isso porque, vários moradores possuem em mente que é obrigação do condomínio realizar a coleta do lixo de sua moradia nos andares ou algo do gênero, quando o correto seria que cada morador no horário que lhe fosse mais conveniente dispensasse seus resíduos em um local especifico do condomínio, devidamente preparado para esse fim e com as separações cabíveis de acordo com a classificação do resíduo. Mas, infelizmente, é muito forte na cultura brasileira transferir ao condomínio o ônus pela coleta do lixo das unidades autônomas dos condôminos, situação que, além de refletir em gasto humano, material e reflexivamente em custo, não permite a correta destinação do lixo.

Portanto, considerando o próprio tabu e comodismo que acerca o tema, o ideal é que o condomínio crie comissões para tratar do assunto, pesquise casos de sucesso, busque soluções, faça simulação de cálculos do retorno financeiro que a venda do lixo poderá refletir, além do operacional, pois, ao invés de destinar um funcionário para diariamente recolher o lixo das unidades, o que demanda tempo “perdido”, o funcionário poderia estar realizando outras tarefas mais úteis, etc., ou seja, é preciso que exista uma demonstração do quão viável e importante é ofertar o destino correto do lixo.

Assim, como há vários tabus e conceitos culturais que precisam ser discutidos e rompidos, antes de levar o assunto da coleta do lixo para qualquer assembléia é preciso esclarecimento e discussões, sendo certo que o condomínio que conseguir romper os tabus existentes será beneficiado economicamente com a venda do lixo e estará contribuindo com o meio ambiente.

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